Parece redundante porque um porco ibérico criado em liberdade já parece orgânico.
Qualquer um de nós que pense num presunto ibérico biológico e conheça um pouco do ecossistema do montado ibérico, vai pensar que o paradigma da criação biológica são os montados da Estremadura, Salamanca ou Andaluzia.
Como existe uma norma ibérica, no caso da suinicultura ibérica biológica, é preciso cumprir uma série de requisitos.
Em termos gerais, o Dehesa Ecológica deve certificar que não efectua, nem efectuou nos últimos dois anos, tratamentos com pesticidas e outros produtos similares, tal como estabelecido pela directiva comunitária correspondente. Estes são Dehesas que devem ser perfeitamente delimitados e independentes do Dehesa "tradicional"
Para qualificar um porco ibérico como biológico, o animal deve seguir o protocolo de todo o gado biológico que estabelece os tratamentos e alimentos biológicos que irá receber.
Obviamente, a alimentação orgânica em Montanera de Dehesa Ecológica é garantida. No caso do porco ibérico biológico com alimentos suplementados com cereais e leguminosas, estes devem ter a correspondente certificação biológica.
No processo de cura do presunto ibérico orgânico deve ser livre de nitritos e nitratos. Para obter um presunto ibérico biológico a receita será simples, apenas sal marinho e tempo são adicionados.
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